Resuma o texto sobre arquitetura, política e autogestão: um comentário sobre os mutirões habitacionais.

O texto aborda a relação entre arquitetura, política e autogestão, destacando a importância dos mutirões habitacionais como forma de enfrentamento das demandas habitacionais e como um exemplo de ação coletiva no contexto da moradia. Segundo o autor, os mutirões habitacionais são uma resposta às falhas e inadequações do Estado em prover moradia adequada para a população, surgindo como uma forma de autogestão e de engajamento político dos moradores. Nesses mutirões, os próprios futuros habitantes assumem o protagonismo na concepção, construção e gestão das moradias, tornando-se sujeitos ativos na transformação do espaço urbano. A partir dessa perspectiva, o texto argumenta que os mutirões habitacionais são uma manifestação efetiva da autogestão, pois permitem que as pessoas afetadas pelo problema habitacional se organizem e busquem soluções coletivas para suas necessidades. Além disso, o autor ressalta que essa forma de ação coletiva é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, já que possibilita o acesso à moradia digna a um maior número de pessoas, sem depender exclusivamente das políticas públicas. Portanto, os mutirões habitacionais representam não apenas uma resposta emergencial, mas também a materialização de um processo político de luta e transformação social, por meio do qual os indivíduos se tornam sujeitos ativos na construção de suas próprias moradias e na conquista de seus direitos.